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Limeira,27/08/2025

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Em Limeira, 4 mil pessoas aguardam tratamento com psicólogos e psiquiatras

Média de espera é de 10 meses para agendamento de terapia e cinco meses para consulta; para atendimento infantil, são cerca de 650 pacientes na fila


Em Limeira, 4 mil pessoas aguardam tratamento com psicólogos e psiquiatras
Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

O número de pessoas que aguardam tratamento na saúde mental pelo Sistema Único de Saúde em Limeira é de 4.044 pacientes, segundo dados atualizados pela Secretaria da Saúde de Limeira. A informação foi encaminhada à Câmara de Limeira em resposta a um requerimento protocolado pela vereadora Lu Bogo (PL) no final de junho deste ano.

O atendimento médico para avaliação e emissão do diagnóstico apresenta uma média de cinco meses de espera. Já a média de tempo para agendamento de terapia é de 10 meses. Atualmente, a fila de espera está organizada da seguinte maneira, segundo o documento enviado à parlamentar:

  • Psicologia infantil: 475

  • Psiquiatria infantil: 171

  • Psicologia adulto: 1.770

  • Psiquiatria adulto: 1.628

Segundo a secretária Maria Helena Chen, os agendamentos são realizados seguindo a fila única de cadastramento, respeitando a priorização de cada caso. “Esses prazos podem ser reduzidos conforme a urgência”.

Questionada sobre o que está sendo feito para que os prazos sejam mais rápidos, a titular da Saúde informou que há a realização de grupos de triagem e acolhimento que permitem a identificação de prioridades e orientação às famílias, além de suporte imediato oferecido conforme a demanda e necessidade levantada.

“Agendas especiais de avaliação infantojuvenil no mês de julho, período que coincide com o recesso escolar e o aumento no número de faltas às consultas agendadas; ação que visa aproveitar a maior disponibilidade das crianças e famílias, além de preencher vagas ociosas temporárias nas agendas, garantindo melhor aproveitamento da capacidade instalada da equipe e ampliando o acesso ao cuidado”. 

Outro ponto destacado por Maria Helena é a orientação quanto a frequência do tratamento, visando reduzir faltas e interrupções desnecessárias do processo terapêutico e também do cadastro atualizado. 

“É fundamental que os munícipes mantenham seus dados cadastrais atualizados. Como a troca de número de telefone é frequente, muitas vezes a impressão de que o agendamento não foi realizado ocorre justamente por falta de comunicação devido a dados desatualizados”.

Sobre a contratação de mais profissionais para atender a demanda, a secretária avaliou que pode ajudar a ampliar o acesso ao cuidado e contribuir para a redução da fila, mas destacou que essa medida sozinha não resolverá os problemas.

“Muitas demandas estão relacionadas a sofrimentos que refletem situações sociais adversas e não apenas à condições clínicas. Por isso, além das contratações, é fundamental investir em abordagens integradas que considerem o contexto social do paciente’.    

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