O ex-prefeito de Limeira, Mario Celso Botion (PSD), anunciou em suas redes sociais que assumiu um cargo no Governo do Estado. A informação já havia sido adiantada pelo Cidadania em Ação na coluna do jornalista Felipe Voigt no início de julho. Botion é o novo chefe da Divisão Regional de Campinas da Subsecretaria de Convênios com Municípios e Entidades não Governamentais.  Apesar do anúncio ter sido feito apenas agora, a resolução que o nomeou foi publicada no dia 31 de julho, com efeitos a partir de 1° de agosto.

Os Cargos em Comissão do Estado de São Paulo (CCESP) são constituídos pelas categorias de comando e assessoramento, identificados pelos códigos 1 e 2 respectivamente, seguidos do número indicativo de nível. Botion é CCESP 1.10, o que corresponde a um subsídio mensal de R$ 9.639,50 para uma jornada semanal de 40 horas, chegando a um total líquido de R$ 10.163,55. Essa é a média de valor pago a outros chefes de divisões nomeados em comissão em outras secretarias e departamentos do governo estadual.

Em nota divulgada pela assessoria de Mario na noite desta quarta, 13, a informação é de que a divisão de Campinas abrange 90 municípios, incluindo Limeira. Estará subordinado ao subsecretário de Convênios, Manoel Victor de Azevedo Neto.

Ao todo, são 16 diretorias de escritórios regionais: Araraquara, Araçatuba, Barretos, Bauru, Campinas, Franca, Itapeva,Marília, Presidente Prudente, Registro, Ribeirão Preto, São José do Rio Preto, Sorocaba, Santos, São José dos Campos e São Paulo.

Transporte escolar

Um dos convênios que Botion poderá ter intercedência é o da contratação da nova empresa que irá realizar o transporte escolar em Limeira. Segundo a atual administração, estava em análise do Governo do Estado o estabelecimento do convênio com previsão de conclusão da avaliação em 15 de julho passado.

O atual contrato é executado pela Sancetur desde 2021, com recursos do(Programa Nacional de Apoio ao Transporte do Escolar (PNATE). O quarto aditivo venceu em maio deste ano, com valor de R$ 4,2 m ilhões. Houve uma nova renovação por 90 dias e que venceu no último dia 11, mas ainda não há publicação de novo aditivo ou de convênio estabelecido. 

No total, esse contrato consumiu cerca de R$ 17 milhões em 51 meses e há previsões de que o novo contrato possa superar o valor de R$ 40 milhões.

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